A GM vê os modelos importados como a maior ameaça a sua linha aqui no Brasil, já que a crescente força do real fez com que em maio desse ano 24% de nosso mercado fosse tomado por carros importados, frente aos 18% de maio do ano passado (lembrando que esse número inclui países como Argentina e México).
Em uma matéria do site americano Automotive News, Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul, foi citado dizendo que ele se preocupa muito mais com as marcas que trazem carros de fora do que com as que tem os mesmos custos no Brasil.
As autoridades brasileiras tentam botar a culpa em países como China e EUA, que andam enfraquecendo suas moedas para melhorar suas economias. Guido Mantega chegou a comentar que se trata de uma guerra de cotações de moeda.
Mas apesar dos “enormes problemas” que as montadoras instaladas no Brasil aparentemente tem, os investimentos em nosso país só aumentam. A Nissan terá uma segunda fábrica por aqui, a BMW avalia a possibilidade de montar uma fábrica no Brasil e a Hyundai expande suas instalações em Goiás.
E, evidentemente, quem ganha mais nessa parada são as asiáticas, que a cada mês que passa ganham fatia de mercado no Brasil, principalmente as coreanas e as chinesas.
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